Aos passageiros da linha expressa Terra
Boa tarde passageiros, eu não vim para pedir comida trampo ou dinheiro, na verdade, sou um louco marginalizado que a cada dia vai aprendendo. Tento passar meus pensamentos pela musica, pela poesia, critica, pelos textos. Por causa de vocês não terem tempo, por motivos extremos, não si conhecemos, prazer!.
Eu faço parte de um grupo de pessoas que si questiona em levar um pouco de cultura às escolas, vias publicas, parques e até em bares. Acredito que tudo que vem de mão beijada, mastigado é cheio de intencionalidade. Mostram a todos nos a arte como um produto de compra perecível, entupido de ideologia para seguir sugando a pobre sociedade.
Vejam os seus filhos, quais são seus verdadeiros ídolos, em que eles se inspiram?, será que leem livros? ou preferem os desenhos de heróis e bandidos?. Nada contra, alguns acham até bonito, mas não vejo nenhuma referência a algum herói negro, índio ou mestiço. Sempre branco com uma bandeira do Estados Unidos, e ainda dizem que ajudam os fracos e oprimidos, se fosse assim o super-homem só atuaria na África, Ásia ou América Latina, lutando contra o capitalismo e sua exploradora economia. O que é passado, na real, é que o bandido é comunista e se todos os heróis passarem pela Inglaterra logicamente pronunciaria “deus salve a rainha”.
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